Em uma noite de muita chuva, um jovem bardo entra em uma taverna. Ele busca abrigo e, quem sabe, algumas moedas. A taverna estava cheia de aventureiros e ele sabia que poderia sair de lá com um bom lucro.
Bardo: Boa noite, senhores e senhoras. Meu nome é Ortis, o bardo das cantigas antigas! E hoje vou entretê-los com uma história horripilante! Ela fala sobre um ser maligno, de aparência tão vil que não há palavras em nossa língua que possam descrevê-lo!
Maga: Nenhuma palavra? Sério? Vocês bardos não deviam ser bons com as palavras?
Bárbaro: Sim, que tipo de bardo é você que nem ao menos sabe fazer uma simples descrição?
Bardo: Eeerr.. bom, vejam bem, vocês não devem compreender o que a expressão “mal indescritível” quer dizer, não é mesmo?
Ladino: Eu sei que provavelmente é algo que um narrador muito preguiçoso inventou para não ter que fazer descrições detalhadas!
Todos na taverna aplaudiram o comentário, deixando nosso bardo ainda mais sem jeito.
Bardo: Bom, estou certo de que alguns bardos, e não estou dizendo que sou parte desse lote, realmente são preguiçosos com descrições. Mas, este não é o meu caso! Acontece que a criatura da qual estou prestes a falar é um ser que não pode se compreendido pela mente humana. É um ser tão grotesco que…
Maga: Espera um pouco, se é um ser que não pode ser compreendido pela mente humana, como é que você sabe que ele é mau? Como sabe que é algo que deve ser temido?
Bardo: Por que a mente humana teme aquilo que não compreende!
Guerreiro: Eu não compreendo como o bárbaro do meu time consegue dormir com o som de seu próprio ronco! E nem por isso tenho medo dele.
Bardo: Mas estou falando de um monstro! Monstros dão medo!
Paladino: Ora, ora… não estamos ficando um pouco preconceituosos aqui? Nem todo “monstro” é do mal ou aterrorizante.
Ranger: Pois é! Eu vivo na floresta e convivo com alguns deles. Posso garantir que desde que você não os ataque eles não te farão mal.
Bardo: Quer saber de uma coisa? Acho que vou voltar para chuva….
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